sábado, junho 26, 2010

Pega a Vuvuzela que Jabulani tá rolando

Que força é essa que toma o pais de assalto a cada 4 anos? Que consegue em um estalar de dedos esvaziar a Avenida Paulista às 3 da tarde? Que fecha banco e comércio e até institui um novo vocabulário. Você conhece essas palavras?

Jabulani: Nome da bola oficial da FIFA para a Copa do Mundo de 2010, fabricada pela Adidas. Significa “trazendo alegria para todos” em isiZulu.
Makarapas: Chapéus de plástico, bem coloridos, que os torcedores usam.
Zakumi: um Leopardo com cabelo verde, é o mascote oficial da competição, O nome deriva de “ZA”, que é a abreviação internacional para “África do Sul”, e “kumi”, termo que significa “dez” em vários idiomas africanos.
Bafana Bafana:  Os garotos. É como os jogadores do time sul africano são chamados.
Vuvezela: uma corneta de plástico grande, serve para a comemoração durante os jogos.
Laduma: o momento em que a bola atinge a rede do gol. É como se fosse o nosso grito de gol, e significa “ele marcou!”.

Em plena tarde da terça-feira estava eu em casa junto com toda a família. O modelito variava um pouco, mas eram todos no mesmo tema: chapéu ou boné verde e amarelo, camisa do Brasil e corneta na mão… corneta não, vuvuzela!
O Brasil foi tomado de assalto por uma onda verde e amarela e tudo o que consiste nossa vida foi submerso nesse clima da Copa! Por outro lado, nem toda a minha alegria por ver o Brasil jogar me impediu de refletir sobre uma questão: É impressionante o que fazemos por causa de uma paixão.
Seria tão bom se nosso amor por Cristo impactasse e impregnasse nossa vida em uma intensidade no mínimo parecida com essa, produzida pela Copa.
Se o amarmos de todo nosso coração, de toda a nossa alma e de todo o nosso entendimento (Mt 22.37), nosso vocabulário, vestuário e prioridades também seriam profundamente afetados. Andaríamos em novidade de vida (Rm 6.4; 7.6), não nos conformaríamos com o que há de errado no mundo (Rm 12.1-2) pois efetivamente seríamos sal e luz (Mt 5.13-14).
Futebol é muito bom, mas nosso Redentor é ainda melhor, acima de qualquer comparação (2Co 4.17). Se a paixão pelo futebol muda nossa vida em tantos aspectos, será que por amor a Cristo não poderíamos nos moldar a vontade dele? (Jo 15.14) Se o preço de seguir a Cristo parece alto demais, devemos considerar a possibilidade de que não o amamos suficiente. Se esse é o caso, ele mesmo nos diz: “volta ao primeiro amor” (Ap 2.4-5).
Afinal de contas, nenhuma vuvuzela consegue pronunciar um som tão alto ou tão belo quanto as trombetas angelicais que anunciam a vida eterna! Nossa vida eterna! (Mt 24.31; 1Co 15.52; 1Ts 4.16)

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